EREM SATURNINO DE BRITO

Escola de Referência em Ensino Medio

História da Revolução Pernambucana O que foi A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacioni...

História da Revolução Pernambucana

História da Revolução

Pernambucana


O que foi

A Revolução Pernambucana foi um movimento social (revolta) de caráter emancipacionista ocorrido em Pernambuco no ano de 1817. É considerado um dos mais importantes movimentos de caráter revolucionário do período colonial brasileiro.

Causas

- Insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, desde o ano de 1808. O questionamento maior era com relação a grande quantidade de portugueses nos cargos públicos;
- Insatisfação com impostos e tributos criados no Brasil por D. João VI a partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil;

- Influência dos ideais iluministas, principalmente os que criticavam duramente as estruturas políticas da monarquia absolutista. Os ideais da Revolução Francesa, “liberdade, igualdade e fraternidade”, ecoavam em solo pernambucano, principalmente entre os maçons;

- Significativa crise econômica que abatia a região, atingindo, principalmente, as camadas mais pobres da população pernambucana. A crise era provocada, principalmente, pela queda nas exportações de açúcar, principal produto da região;

- Fome e miséria, que foram intensificadas com a seca que atingiu a região em 1816.

Objetivo

O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição.

Como foi a revolta

Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos. Porém, os revoltosos resistiram e prenderam o governador.

Após dominar a cidade de Recife, os revoltosos implantaram um governo provisório. Para conquistar o apoio popular, o governo provisório abaixou impostos, libertou presos políticos e aumentou o salário de militares.

Os rebeldes enviaram emissários para outras províncias do norte e nordeste para derrubar os governos e ampliar a revolução. Porém, sem apoio popular significativo, estes movimento não avançaram.

Repressão do governo e fim da revolta

Preocupado com a possibilidade de ampliação da revolta para outras províncias, D.João VI organizou uma forte repressão militar contra os rebeldes de Pernambuco. As tropas oficiais cercaram Recife. Os embates duraram 75 dias, resultando na derrota dos revoltosos. Os líderes foram presos e condenados à morte.

Bibliografia Indicada:
- A Revolução Pernambucana de 1817
  Autor: Andrade, Manuel Correia de
  Editora: Ática
  Tema: História do Brasil Colonial




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PROPOSTAS INTERDISCIPLINAR 06/03 - Carta Magna (LABORAH) 08/03 - Dia Internacional da Mulher (Projeto Mais Vida e LABORAH) 28 ...

PROPOSTAS PARA MARÇO 2018


PROPOSTAS INTERDISCIPLINAR

06/03 - Carta Magna (LABORAH)

08/03 - Dia Internacional da Mulher (Projeto Mais Vida e LABORAH)

28 a 30/03 - Páscoa (Projeto Mais Vida)

PS.: A participação dos estudantes nos

Projetos equivale a uma das ATs (atividades do

bimestre)




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Dia 27 de Fevereiro é dia Nacional do Livro Didático Fonte:  http://prolivro.org.br/home/newsletter/noticias/2198-dia-27-de-fevereiro-e-d...

Semana do Livro Didático


Dia 27 de Fevereiro é dia Nacional do Livro Didático

O livro didático tem suma importância para o processo de aprendizagem no desenvolvimento do ser humano como aluno. Ele é fundamental para a formação das estratégias de ensino, pois norteia o caminho a ser  traçado pelo educador. 
O Brasil já trata a questão como política pública através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O programa foi criado em 1985, e tem  como objetivo à distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino brasileira.  
Os investimentos em livros didáticos a cada ano têm aumentado, em 2005 foram distribuídos 110.643.113  livros didáticos para o ensino fundamental das escolas públicas de todo o país, beneficiando 31 milhões de estudantes. Em 2011, foram mais de 135,6 milhões de livros adquiridos pelo PNLD, que investiu 880,2 milhões de reais. Isso faz com que o programa se torne o maior em aquisição de livros no mundo.   
Sendo um instrumento de apoio e que auxilia a maior  parte dos alunos, vamos valorizar o livro didático, é com  ele que descobrimos caminhos e aprendemos lições para o resto da vida.  

Fontes: 

PNLD 
Artigo: Em Foco:  História, produção e memória do livro didático - Por Circe Maria Fernandes Bittencourt 
Blog - IMPORTÂNCIA DO LIVRO DIDÁTICO – Feito por  aunas da URCAMP - RS

PS.: Os pais e responsáveis pelos estudantes devem estar atentos quanto ao horário de aulas, para que o estudante esteja com o livro didático do componente curricular do dia. Acesse: http://www.siepe.educacao.pe.gov.br/MapaCoordenadoria/listaEscola.do?actionType=inicializar&idUnidadeFuncional=604843








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Inscrição dias 26,27 e28 de fevereiro 2018

Eletivas para os 1ºs anos

Inscrição dias 26,27 e28 de fevereiro 2018











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FUNDAMENTOS TEÓRICOS DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES Os avanços das ciências, tais como a Biologia e a Psicologia, o processo de urbanizaç...

Contribuições da pedagogia de projetos para o processo de ensino-aprendizagem.


FUNDAMENTOS TEÓRICOS DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES
Os avanços das ciências, tais como a Biologia e a Psicologia, o processo de urbanização acelerada, as mudanças sociais causadas pelo processo de industrialização viabilizaram uma renovação na organização do ensino. Esse processo ficou conhecido como Escola Nova (ARANHA, 1996). No Brasil, esse movimento chegou a partir da década de 1930, como uma reação à educação tradicional, caracterizada pelo imobilismo, pela multidisciplinaridade, pela descontextualização escola e vida e pelo processo de ensino-aprendizagem centrado no professor. Contrariamente, a Escola Nova propõe uma educação voltada aos interesses infantis (Pestalozzi e Fröebel); projetos integrados (Ferrière, Krupskaia e Makarenko); temas lúdicos, ensino ativo, atividade livre e estimulação sensório-motora (Montessori e Decrolly); valorização da experiência (Dewey); valorização do trabalho, atividade em grupo, cooperação e participação (Freinet) etc.
No Brasil, nos anos 1960, Paulo Freire é destaque na educação brasileira com a introdução de problemas políticos e socioculturais no processo escolar, através da educação libertadora e os chamados temas geradores. Suas ideias são conhecidas mundialmente e divulgadas através de seus livros, dentre eles “Pedagogia do Oprimido” e “Pedagogia da Autonomia”. Jurjo Santomé e Fernando Hernandez, a partir da década de 1990 (Espanha), propõem o currículo integrado e os projetos de trabalho, que vão influenciar propostas pedagógicas e documentos oficiais brasileiros. Temos também a contribuição de Antoni Zabala, no início deste século, que propõe o projeto educativo abordado por um enfoque globalizador fundado na interdisciplinaridade.
Mais recentemente, com o desenvolvimento de novas tecnologias da informação e comunicação, muitos educadores defendem um currículo plural, permeado de temas, questões e problemas que se fazem presente no cotidiano de todos nós. Dentre eles, merece destaque Arroyo (1994, p. 31) que afirma:
Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são temas cruciais com que, hoje, todos nós nos deparamos e, como tal, não podem ser desconsiderados pela escola.
Neste sentido, a Pedagogia de Projetos visa à ressignificação do espaço escolar, transformando-o num espaço vivo de interações, aberto ao real e às suas múltiplas dimensões.  O trabalho com projetos inaugura nova perspectiva para compreendermos o processo de ensino-aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa mais repassar conteúdos definidos ou prontos. Todo conhecimento passa a ser construído em estreita relação com o contexto em que é utilizado, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, emocionais e sociais presentes nesse processo. A formação dos alunos não pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual. Torna-se um processo global e complexo, no qual conhecer e intervir no mundo real não estão dissociados. O processo de aprendizagem ocorre através da participação, da vivência, da tomada de atitudes, escolhendo-se procedimentos para atingir determinados fins. Ensina-se não somente pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada.
Os projetos pedagógicos interdisciplinares são modos de organizar o ato educativo que indicam uma ação concreta, voluntária e consciente que é decidida tendo-se em vista a obtenção de algo formativo, determinado e preciso. É saber ultrapassar, na prática escolar, de uma situação-problema global dos fenômenos, da realidade fatual e não da interpretação técnica já sistematizada nas disciplinas. Segundo Hernandez e Ventura (1998, p. 61):
A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.
            Se a disciplina tem por objeto a transmissão de um saber específico, restrito e fragmentado a ser adquirido por meio de ferramentas específicas, o projeto pedagógico interdisciplinar vai além. Trata-se de uma construção pedagógica que deve ser entendida como conjunção global de múltiplos meios, que oferecerão suporte à busca e construção do conhecimento.
A proposta de trabalhos educativos a partir de projetos pedagógicos surgiu num contexto mais amplo, ou seja, no processo de globalização, caracterizado pelo bombardeamento de informações trazidas pelos meios de comunicação e viabilizadas pelo desenvolvimento de novas tecnologias, sobretudo, o computador, a internet, a TV a cabo, os “ipods” e “tablets”, os aparelhos celulares etc. Neste sentido, nosso autor (Ibid, p. 59), afirma:
Definitivamente, essa proposta pretende desenvolver no estudante um senso, uma atitude, uma forma de relacionar-se com a nova informação a partir da aquisição de estratégias procedimentais, que faça com que sua aprendizagem vá adquirindo um valor relacional e compreensível. Tal intenção parece a mais adequada se o que se pretende é aproximar-se à complexidade do conhecimento e da realidade e adaptar-se com um certo grau de flexibilidade às mudanças sociais e culturais.
Nesta perspectiva, aproveitando as mais variadas fontes de informação, o processo educativo deve aliar-se às novas tecnologias. Ou seja, através dos projetos didático-pedagógicos, sequências didáticas, temas ou projetos de trabalho tornam-se possível a criação de situações de aprendizagem, as quais o professor deve explorar, uma vez que, dentro de determinado assunto temático (objeto) a ser investigado, surgem muitos aspectos e relações envolvendo muitos saberes e conteúdos dos quais os alunos poderão assimilar conceitos, procedimentos e atitudes necessárias para toda sua vida.
PROFESSOR COMO CONDUTOR DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES
A proposta de projetos pedagógicos interdisciplinares rompe com os paradigmas da pedagogia tradicional centrada na exposição de conteúdos pelos professores. Esse novo modelo propõe que o docente abandone o papel de “transmissor de conteúdos” e adote uma postura de pesquisador, de organizador do processo de ensino aprendizagem. E o aluno, por sua vez, passe de receptor passivo a ator do processo.
Então, de nada valerá trabalhar com projetos didáticos interdisciplinares se o professor não romper com os paradigmas da escola tradicional, com os métodos rígidos de ensino, se não souber inovar, abrir sua mente para uma nova visão do mundo e da práxis docente. Nas palavras de Martins (2007, p. 39):
O importante para o professor é reconhecer que há necessidade de mudanças de atitudes, de renovação corajosa e busca de novos procedimentos didáticos. Tudo isso implica optar por novo estilo docente – ou, melhor dizendo, pelo ‘reaprender a ser professor’ -, acostumar-se em suas atividades, a procurar ver mais longe, a estar atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá dos nossos alunos.
Ao docente, cabe acreditar que o principal objetivo de um projeto didático-pedagógico é oportunizar ao aluno apropriar-se do conhecimento pelo uso de estratégias e procedimentos que desencadeiam reflexões, fixam conceitos, troem habilidades (falar em público, argumentar, posicionar-se etc.) e, desenvolvem variadas competências, extremamente necessárias a resolução de problemas novos.
Projetos interdisciplinares não são fórmulas. Caracterizam-se por utilizar práticas de estudo e de pesquisa individual ou em grupo, que requerem autodeterminação, cooperação, relações mútuas, ferramentas e procedimentos vinculados à prática, à diversidade de informação, aos questionamentos, à reflexão e à discussão, devendo estar em sintonia e conexão com os conteúdos do currículo escolar.
Nesse sentido, os projetos, organizados pelo professor, estabelecem a interação entre o aluno e o objeto de conhecimento, estabelecendo relações interdisciplinares e inter-informativas, mostrando que há caminhos diversos para se chegar ao saber.
Ao se elaborar um projeto, faz-se necessário seguir critérios de cientificidade em sua estruturação. Daí a necessidade de um planejamento, estabelecendo-se o problema, a justificativa, os objetivos, o referencial teórico, a metodologia, o tempo destinado aos trabalhos, a socialização e avaliação, por se tratar de uma projeto pedagógico.
A eficiência do ensino por projetos dependerá das ações práticas desenvolvidas como “atividades pedagógicas” relacionadas aos conteúdos escolares, intencionando ampliar e aprofundá-los. Daí, segundo Martins (2007, p. 39), qualquer projeto pedagógico será importante para o ensino-aprendizagem se for concebido e executado a partir:
  • Da necessidade dele, com relação ao professor ou aos alunos, para explorar e compreender um tema, realizar algo, ou conhecer um fato que atrai a atenção;
  • Da mobilização das competências cognitivas e das habilidades dos alunos para investigar informações, trocar ideias e experiências sobre determinado assunto;
  • Dos conceitos a serem adquiridos que contribuirão com as disciplinas curriculares ampliando seus significados e sua importância na escola e pelo registro sistemático dos resultados obtidos;
  • Das linguagens e de outras maneiras de comunicação a serem usadas, envolvendo os alunos participantes e o objeto de estudo, promovendo, assim, maior aprendizagem significativa.
O ponto de partida para implementação de uma pedagogia por meio de projetos interdisciplinares é o professor perceber a necessidade de mudanças de atitudes, de paradigma didático-pedagógico e, corajosamente renovar-se.  Isso implica optar por “reaprender a ser professor. Acostumar-se, em suas atividades, a procurar ver mais longe, a estar atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá dos nossos alunos” (Ibid, p. 39).
Portanto, o professor deve abandonar o papel de mero repassador, em sala de aula, de conhecimentos já elaborados, pra se tornar um organizador do processo de construção do conhecimento; facilitador do processo de aprender de seus alunos, estimulando-lhes a curiosidade pelo questionamento e ensinando-os a pensar e a refletir sobre o que aprendem.
Fundamentados nas propostas do Sociólogo da educação Perrenoud, “a meta principal da escola não deve ser o desenvolvimento do aluno pelo ensino de conteúdos disciplinares fragmentados, mas o desenvolvimento das competências pessoais” (Apud, Martins, 2007, p. 40).
De acordo com o pensamento de PERRENOUD (2000), a respeito da função da escola, sua organização deve se preocupar, sobretudo, com as competências e não apenas com o ensino de disciplinas, pois as ciências não são um fim, mas são destinadas a servir às pessoas na construção de sua personalidade, na sua realização como ser humano.
Na verdade, a aprendizagem de conhecimentos científicos já elaborados, em certa medida, é importante, mas não se constituem em um fim em si mesmo. Eles devem viabilizar o desenvolvimento de competências, ou seja, a capacidade de mobilizar esses saberes para resolver novas situações-problemas. Assim, o ensino das diferentes disciplinas, por meio de projetos interdisciplinares devem desenvolver competências que extrapolam os objetivos propostos, isto porque, as competências vão além do previsto, uma vez que se referem a vivências de futuras situações. Neste sentido, o processo de ensino-aprendizagem deve desenvolver, segundo Martins (2007, p. 40 – 41):
I – a capacidade de expressão e comunicação que se desenvolve por muitas disciplinas e por várias atividades a serem postas em prática;
II – a capacidade de argumentar pelo desenvolvimento do raciocínio lógico para o qual contribuem algumas disciplinas e formas de estudo;
III – a capacidade de avaliar pela formação reflexiva e crítica das ideias pessoais e dos trabalhos participativos;
IV – a capacidade de atuação e de liderança individual nos papéis a desempenhar na família, no trabalho e na sociedade;
V – a capacidade de compreensão e de interpretação dos fatos ou fenômenos e seus significados, pela prática da observação e de investigação.
Dessa forma, envolver os alunos em atividades de projetos é educá-los para o futuro, é possibilitar-lhes enfrentar momentos de “aprender a aprender” pelo “aprender a fazer, a ser e a viver junto” (DELORS, 2001). Isso porque cada projeto está relacionado a seus interesses, a suas motivações e a seus conhecimentos prévios e realiza-se de maneira sistemática segundo métodos científicos e não improvisadamente.
Então, neste sentido, o professor precisa estar preparado para desenvolver essa nova prática pedagógica e, essa preparação passa pela formação inicial, que como diz Demo (1998, p. 2): “maneje a pesquisa como princípio científico e educativo e a tenha como atitude cotidiana” e ainda acrescenta: “cada professor precisa saber propor seu modo próprio e criativo de teorizar e praticar a pesquisa, renovando-a constantemente e mantendo-a como fonte principal de capacidade inventiva [...] o que se aprende na escola deve aparecer na vida” (idem, p. 17).
Cabe ao professor também, dominar as técnicas de ensino, a didática, o uso das novas tecnologias. Claro que antes de tudo, ele deve ter aprendido na faculdade tanto os conteúdos quanto a maneira de ensinar, ou seja, uma boa formação pedagógica, que são os conteúdos da docência.
Outros aspectos importantes são os seguintes: ter interesse em novas metodologias, estar sempre atualizado e buscar a própria superação; ter paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno; manter uma relação positiva com o aluno; conhecer e imergir na realidade dos alunos; estimular a curiosidade, pois esta impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, a buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. (ROMANELLI, Revista Educar para Crescer, 2009).
IMPORTÂNCIA DA PEDAGOGIA DE PROJETOS
Trabalhar por meio de projetos pedagógicos interdisciplinares, embora exijam várias habilidade e competências do professor, a continuidade da prática e a reflexão sobre a mesma viabilizam muitos benefícios a ele e aos alunos, por que cria condições para o estudante mostrar os saberes prévios que possui sobre o assunto investigado; dar-lhe oportunidade de se mobilizar na busca e na construção de conhecimentos novos; exercita a desenvoltura, a sociabilidade, a criatividade dentre outras competências; utiliza o método científico, que permite a formação do espírito científico; desenvolve a autoestima do aluno e a confiança em si mesmo.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de A. Filosofia da Educação. 2ª. ed. São Paulo: Moderna,1996.
ARROYO, Miguel. Escola plural. Proposta pedagógica Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Belo Horizonte: SMED, 1994.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 6. ed. São Paulo: Cortez; Brasília,DF: MEC: UNESCO, 2001.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas - SP: Autores Associados, 1998.
HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MARTINS, Jorge Santos. Projetos de Pesquisa: estratégias de ensino e aprendizagem em sala de aula. 2. Ed. Campinas, São Paulo: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2007.
PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
ROMANELLI, Thais. Qual o segredo de um professor de qualidade?. Disponível em: <
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-04747.shtml>. Acessado em 25 de jun. de 2012.

Publicado por: Alairton Luis Araujo Soares
(http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/metodologias-ensino-projetos-interdisciplinares.htm)

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ESTUDANTES PROTAGONISTAS Do grego  Proto  quer dizer o primeiro, o principal.  Agon  significa luta. Agonista, lutador. Temos uma lista...

ESTUDANTES PROTAGONISTAS


ESTUDANTES PROTAGONISTAS

Do grego Proto quer dizer o primeiro, o principal. Agon significa luta. Agonista, lutador.
Temos uma lista longa de estudantes protagonista, nesta postagem destacamos: 


CURSO SUPERIOR EM MEDICINA UFEPE

PROGRAMA GANHE O MUNDO ESPORTIVO - ATLETISMO


Protagonismo Juvenil: O que é e como praticá-lo
Antonio Carlos Gomes da Costa
“Tu me dizes, eu esqueço.
Tu me ensinas, eu lembro.
Tu me envolves, eu prendo.”
Benjamim Franklin

www.institutoayrtonsenna.org.br/.../legado-de-antonio-carlos-gomes-da-costa-e-tema-...

CONCEITOS BÁSICOS: JUVENTUDE, EDUCAÇÃO E MUDANÇA

1.    Qual o grande desafio da educação nesta reta final de século e de milênio?

·         Segundo Ítalo Gastaldi, o grande desafio da educação nos dias de hoje reside na questão dos valores, ou seja, na capacidade de as gerações adultas possibilitarem aos jovens identificar, incorporar e realizar os valores positivos construídos ao longo da evolução da história humana.

2. Por que esta tarefa tornou-se tão desafiadora e complexa em nosso tempo?

·         Porque - precisamente agora - estamos vivendo num mundo marcado por uma série de dinamismos, que, tomados em conjunto, configuram o ingresso da humanidade numa nova etapa do processo civilizatório.

3. Que dinamismos são esses?

·      No plano econômico, a globalização dos mercados. No plano tecnológico, o ingresso na era pós-industrial e, no plano sócio-cultural, a chamada pós-chamada.

(......)


7. Qual a grande conseqüência social de tudo isso?

·                    A globalização e o ingresso na era pós-industrial podem ter como conseqüência um enorme crescimento da  exclusão social, se a humanidade não for capaz de conciliar a agenda da transformação produtiva, que é econômica e técnico-científica, com a agenda da equidade social, que é essencialmente ético-política. E isto nos faz lembrar das palavras pre-figuradoras de André Malraux: “O século XXI será ético e espiritual ou não será.”


8. E como fica a educação diante de tudo isso?

·           A educação está desafiada a encarar e vencer esses novos desafios. Ele já não pode mais reduzir-se apenas à transmissão de conhecimentos, habilidades e destrezas. Mais do que nunca - como diz Paulo Freire – é preciso que a pedagogia seja entendida como a teoria que implique os fins e os meios da ação educativa.
* E indagar acerca dos fins da educação é perguntar:
* Que tipo de homem queremos formar?
* Que tipo de sociedade para cuja construção queremos contribuir com nosso trabalho educativo?

9. Que tipo de homem queremos formar?

·         Durante essa “era dos extremos”, que foi o século XX, o mundo capitalista pautou-se por um ideal de homem muito autônomo, porém, pouco solidário. Enquanto que os países socialistas cultivaram um homem compulsoriamente solidário e muito pouco autônomo.
·         O desafio de construir um novo horizonte antropológico para a educação, nesta reta final do século e do milênio, tem levado muitos educadores a se voltarem para a formação do homem autônomo e solidário, aproveitando, assim, o melhor dos dois mundos. Os ideais de liberdade do Ocidente e os ideais de solidariedade, que inspiraram o mundo socialista.

(......)

25. O que é protagonismo juvenil?

·         O Protagonismo Juvenil, enquanto modalidade de ação educativa, é a criação de espaços e condições capazes de possibilitar aos jovens envolver-se em atividades direcionadas à solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciativa, liberdade e compromisso.

26. De onde vem o termo protagonismo juvenil?
·         Vem do grego Proto quer dizer o primeiro, o principal. Agon significa luta. Agonista, lutador. Protagonista, literalmente, quer dizer o lutador principal. No teatro, o termo passouu a designar os atores que conduzem a trama, os principais atores. O mesmo ocorrendo também com os personagens de um romance.
·         No nosso caso, ou seja, no campo da educação, o termo protagonismo juvenil designa a atuação dos jovens como personagem principal de uma iniciativa, atividade ou projeto voltado para a solução de problemas reais. O cerne do protagonismo, portanto, é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola, da comunidade ou da sociedade mais ampla.

27. Toda participação implica em protagonismo por parte do jovem?

·         Não. Existem formas de participação, que são a negação do protagonismo. A participação manipulada, a participação simbólica e a participação decorativa são forma, na verdade, de não-participação.

28. Quando a participação se torna genuína?

·         A participação se torna genuína quando se desenvolve num ambiente democrático. A participação sem democracia é manipulação e, em vez de contribuir para o desenvolvimento pessoal e social do jovem, pode prejudicar a sua formação. Principalmente, quando se tem o propósito de formar o jovem autônomo, solidário e competente.

29. O que o jovem ganha com o protagonismo?

·         A participação autêntica se traduz para o jovem num ganho de autonomia, autoconfiança e autodeterminação numa fase da vida em que ele se procura e se experimenta, empenhado que está na construção da sua identidade pessoal e social e no seu projeto de vida.

30. O que a sociedade ganha com o protagonismo dos jovens?

·         A sociedade ganha em democracia e em capacidade de enfrentar e resolver problemas que a desafiam. A energia, a generosidade, a força empreendedora e o potencial criativo dos jovens é uma imensa riqueza, um imenso patrimônio que o Brasil ainda não aprendeu utilizar da maneira devida.


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ENCONTRO FAMÍLIA E ESCOLA ACONTECEU DIA 07/02/2018 ÀS 19H INICIAMOS COM ASSINATURA E AUTORIZAÇÃO DOS PAIS E RESPONSÁVEIS PARA RECEBI...

ENCONTRO FAMÍLIA E ESCOLA


ENCONTRO FAMÍLIA E ESCOLA

ACONTECEU DIA 07/02/2018 ÀS 19H

INICIAMOS COM ASSINATURA E AUTORIZAÇÃO DOS PAIS E RESPONSÁVEIS PARA RECEBIMENTO DOS LIVROS DIDÁTICOS E MATERIAL ESCOLAR




BOAS VINDAS E INFORMES PELA DIR. PROF. ALINE ALBUQUERQUE



EDUCs. DE APOIO PROFs: MARLENE, EDUNEIDE
APOIO PEDAGÓGICO: PROF. PIEDADE
ADMINISTRATIVO: EDIVALDO

AVALIAÇÃO DOS ENCONTROS, REUNIÕES E PLANTÃO PEDAGÓGICO
EDUC. APOIO PROF EDUNEIDE ABREU





TEMÁTICA 2018, MISSÃO, VISÃO E VALORES
EDUC. APOIO PROF. MARLENE RIBEIRO






VÍDEO EDUCAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL

 

ENCERRAMENTO E SOCIALIZAÇÃO






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