EREM SATURNINO DE BRITO

Escola de Referência em Ensino Medio

Tema:  Carnaval Pernambucano Não há outro lugar com tamanha diversidade de ritmos durante o Carnaval que Pernambuco. Aliás, é de lá...

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Tema:  Carnaval Pernambucano



Não há outro lugar com tamanha diversidade de ritmos durante o Carnaval que Pernambuco. Aliás, é de lá que se tem os registros mais antigos das comemorações da festa pagã no Brasil. É por toda a tradição – e também por suas belezas naturais – que o Estado pernambucano é o terceiro destino brasileiro mais procurado pelos foliões.
Na capital pernambucana, o pontapé oficial do Carnaval é dado pelo Galo da Madrugada, maior bloco carnavalesco do mundo. Como todo ano, o bloco inicia a festa na manhã de sábado, pelas ruas do bairro São José, um dos mais centrais da cidade.
O carnaval de Olinda preserva as tradições dos primórdios da festa pagã nordestina. Famosa por seus bonecos gigantes, é pelas ruas da Cidade Alta que desfilam clubes de frevo, maracatus, caboclinhos, afoxés, relembrando a miscigenação das culturas dos povos que formaram nosso país. Os bonecos gigantes, conta a história, são herança da colonização europeia, e acompanhavam as procissões religiosas em meados do século XV. O mais conhecido deles é o Homem da Meia-Noite, que desde a década de 30 inicia, às zero horas de sábado, uma das comemorações carnavalescas mais tradicionais do Brasil!
Fonte (https://rodoviariaonline.com.br/pluralidade-carnaval-de-pernambuco/?gclid=CJL4up7MqNICFZFZhgodz4IPcQ)
Os Blocos tradicionais que fazem sucesso entre os foliões, apresenta  cada um a sua História, cada um com caminhos diferentes, mas o objetivo comum é levar a alegria aos foliões, levando toda a magia para o Carnaval de Pernambuco.
Conheça as histórias:

Homem da Meia noite- 1932
O Homem da Meia noite desfila no sábado de Carnaval. Foto: Acervo PE no Carnaval
Foto: Acervo Pe no Carnaval

O Tão querido homem que desfila no sábado de carnaval pelas ruas de Olinda.
O Grandão com quatro metros e 49,5 quilos foi fundado no dia 2 de fevereiro, na data destinada a Iemanjá na religião do Candomblé. Para o desfile de todos os anos, o Calunga passa por uma série de rituais “Tem um que ocorre sempre às 18h do dia que antecede sua saída pelas ruas de Olinda que eu não posso fazer porque não bebo, que é a troca de roupa dele. Só pode tocar na roupa quem bebe porque é feito um brinde com cachaça no fim. Não posso contar as outras coisas, só posso dizer que no fim uma criança dá banho de perfume nele”, entrega o presidente. Diz o Presidente da agremiação Luiz Adolpho.

Galo da Madrugada – 1978
Foto: Acervo Pe no Carnaval
O Galo da Madrugada é considerado o maior bloco do mundo. Foto: Acervo Pe no Carnaval
A origem do bloco não se sabe a versão correta, mas é contado que tenha surgido através de um filme chamado “Ladrão da Meia-noite”. A segunda versão é levada com mais veracidade, conta que o Capinteiro Bernadino da Silva sempre via um homem vestido fraque nas cores verde e branco, dente de ouro e Cartola alta, passando pelas ruas de Olinda a partir das 0h. Um dia Bernadino resolveu segui-lo e descobriu que ele era um Dom Juan que pulava a Janela das moças.
E quem iria imaginar que aquele bloco que leva uma multidão de gente que tem hoje, começou apenas com 5 familiares e 2 amigos?
Essas pessoas desejavam resgatar o Frevo de rua. O Bloco saia pela manhã, assim quando o comercio abria para ir arrecadando dinheiro dos comerciários. Algumas pessoas achava que saia muito cedo, até que uma falou “Vamos sair com o galo” (Famosa expressão para dizer que está muito cedo).
Guilherme Menezes, diretor de Marketing da agremiação e filho de um dos fundadores conta que no primeiro ano era apenas uma banda, no segundo já aumentou para duas, e assim foi. Já no quinto ano, a banda não não conseguia dar mais conta, era tanta gente querendo o galo que em 1990 , 10 trios começaram a comandar a festa. Hoje o galo saí com 30 trios e 2,5 milhões de pessoas.
E se não houvesse um acordo com os órgãos Públicos, certeza que esse tal Galo iria aumentar muito mais a quantidade de pessoas.

Eu acho é pouco
Bloco eu Acho é pouco arrasta milhares de pessoas por onde passa. Foto: Jean Ribeiro/Pref. Olinda
Bloco eu Acho é pouco arrasta milhares de pessoas por onde passa. Foto: Jean Ribeiro/Pref. Olinda
O Bloco vermelho e amarelo surgiu na época da ditadura militar e já está na terceira geração. A maior preocupação da agremiação é deixar tudo documentado para a prole.
“O bloco foi criado por nossos pais, mas eles não imaginavam no que ele se transformaria. Então não documentaram nada e esqueceram boa parte dessa história. Por exemplo, até o porquê do nome não se sabe, há várias versões, mas nenhuma oficial”, diz Fabiano Guerra, um dos organizadores.
São duas festas para os adultos ( no sábado e na terça de carnaval) e uma para as crianças, o Eu acho é pouquinho (na segunda)
Mesmo levando em consideração o tamanho da troça toda, Fabiano diz que a pretensão do grupo não é se tornar um bloco gigantesco. “Ninguém é remunerado, a decisão é colegiada e tudo que a gente arrecada é para ver o bloco na rua. Não recebemos nenhum patrocínio, nem público e nem privado. A gente pensa que pode tirar esse dinheiro de quem realmente precisa”.
Foto: Acervo Pe no Carnaval

Bloco da Saudade traz a emoção para o Carnaval de Pernambuco. Foto: Acervo Pe no Carnaval

O Bloco da Saudade foi criado a partir de uma canção do célebre compositor de frevos Pernambucanos, com a proposta de reviver os carnavais líricos da primeira metade do século passado.
Na Letra da canção , o autor quis idealizar o bloco da saudade, uma agremiação que tomaria as ruas de Recife e de Olinda, para que as pessoas revivessem aqueles inesquecíveis grupos carnavalescos.
Onze anos após Edgard Moraes ter composto a canção , um grupo de amantes do carnaval, o intelectual e estético Antonio José madureira, conhecido como Zoca e o jornalista Marcelo Varela , apostou com o compositor que criaria o Bloco da Saudade, e que com o bloco reviveria os antigos carnavais, já que a tradição encontrava-se perdida.
Pela primeira vez na rua, o bloco da saudade desfilou pelo bairro do cordeiro em 1974, ainda sem o característico Abre-alas. Os fundadores do bloco trouxeram de volta a tradição dos blocos de pau e corda ao melhor carnaval do mundo, o carnaval de Pernambuco.
Fonte: http://www.penocarnaval.com.br/noticia/blocos-tradicionais-de-pernambuco-conta-a-sua-historia/

Grupo Nação Maracambuco estará presente na noite dos tambores silenciosos. Créditos: Andrea Rego Barros/Divulgação.
Festeja a cultura afro, deixada pelos nossos antepassados e que resiste ao tempo, se mantendo viva através desses encontros. Quando os tambores silenciarem à meia-noite da segunda-feira de Carnaval e as luzes se apagarem no Pátio do Terço, todos aqueles que morreram na luta, que fizeram parte deste triste capítulo da história da humanidade chamado escravidão, serão reverenciados neste ritual.
Nesta edição de 2017, reverencia o Mestre Roberto, do Maracatu Nação de Luanda, e a cerimônia religiosa estará sob o comando do Mestre Afonso do Maracatu Leão Coroado. Estarão presentes também Maracatu Nação Badia, Maracatu Nação Pernambuco, Maracatu Nação Peixinhos, Maracatu Nação Camaleão, Maracatu Nação Leão Coroado, Maracatu Nação Maracambuco, Maracatu Nação Tigre, Maracatu Nação Estrela de Olinda, além do convidado Maracatu Almirante do Forte.
Grupo Nação Maracambuco estará presente na noite dos tambores silenciosos. Créditos: Andrea Rego Barros/Divulgação.

Fonte: http://www.penocarnaval.com.br/noticia/tag/maracatu/

Papangus de Bezerros

papangus
Segundo o professor Ronaldo J. Souto Maior, fundador do Instituto de Estudos Históricos, Arte e Folclore dos Bezerros, a origem dos Papangus de Bezerros data de 1881: “o papa-angu nasceu de uma brincadeira de familiares dos senhores de engenhos, que saiam mascarados, mal vestidos, para visitar amigos nas festas de entrudo – antigo carnaval do século dezenove –, e comiam angu, comida típica do Nordeste (agreste) pernambucano. Por isso, as crianças passaram a chamar os mascarados de papa-angu”*.
Há versões populares sobre a origem desses personagens no carnaval de Bezerros. Uma, vem de uma história muito antiga: dois irmãos que comiam muito angu, resolveram cortar as pernas das calças e cobrir o rosto com capuz para não serem reconhecidos, mas o disfarce não funcionou. Foram descobertos pela gula. Outra, é que, no século 19, os mascarados ganharam esse nome depois que uma senhora resolveu preparar angu de xerém para alimentá-los.
Antigamente o papangu tinha a máscara confeccionada com coité (cuia do fruto), cuja pintura era feita com azeitona preta, açafrão e folha de fava. Possuía chocalhos ao redor da roupa, que era enfeitada com palha de banana e na mão levava um maracá de coco seco com pedra dentro.
Atualmente, a matéria–prima usada nas máscaras é o papel colé e maché. Os papangus vestem túnicas compridas, dos pés à cabeça, colocam as máscaras para ficarem totalmente cobertos, pois a meta é se esconder, ganhando a farra sem ser identificados.
Antes de cair na folia, costumam comer angu, que é normalmente fornecido pelos moradores locais.
Quando vai chegando a época próxima do carnaval, os foliões procuram confeccionar suas fantasias em segredo, para não correrem o risco de ser desmascarados antes da festa.
Fonte: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&id=610

Carnaval Saturnino de Brito em imagens









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