EREM SATURNINO DE BRITO

Escola de Referência em Ensino Medio

O Museu da Abolição lançou no dia 07/11/2016 sua campanha comemorativa ao Mês da Consciência Negra.  Com poemas de Odailta Alves e fotos ...

MUSEU DA ABOLIÇÃO



O Museu da Abolição lançou no dia 07/11/2016 sua campanha comemorativa ao Mês da Consciência Negra. 
Com poemas de Odailta Alves e fotos participantes do IV Concurso de Fotografias Mestre Luís de França (2015), busca celebrar a cultura afro brasileira e provocar reflexões sobre a história e trajetória da população negra no país! https://www.facebook.com/MuseuAbolicao/?fref=ts

O Museu da Abolição - Centro de Referência da Cultura Afro-brasileira - é um museu brasileiro, localizado no Recife, estado de Pernambuco, vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM e ao Ministério da Cultura. Wikipédia
EndereçoR. Benfica, 1150 - Madalena, Recife - PE, 50720-001
Horário
segunda-feira9:00 –17:00
terça-feira

09:00–17:00
quarta-feira09:00–17:00
quinta-feira09:00–17:00
sexta-feira09:00–17:00
sábado13:00–17:00
domingoFechado


Mestrado em História (UFJF, 2013) Graduação em História (UFJF, 2010)
Museu da Abolição é um dos poucos no Brasil que contempla a liberação dos escravos.
Sobrado Grande da Madalena foi construído por Pedro Duro, ainda no século XVII, para ser um engenho de açúcar no interior da Capitania de Pernambuco. O engenho foi um dos mais importantes da região e foi vendido para vários proprietários. Com a invasão dos holandeses no Nordeste do Brasil, o prédio foi transformado em estância fortificada servindo de resistência aos invasores. Já no século XIX, o sobrado passou a pertencer ao Barão de Goiana, que era um abolicionista e assinou juntamente com a Princesa Isabel a Lei Áurea. O casarão passou por uma grande reforma na segunda metade do século XIX, adaptando-se ao estilo neoclássico. Foi nesta época que a construção recebeu a configuração atual e passou efetivamente a ser conhecido como Sobrado Grande de Madalena. Todavia, no século XX já estava em péssimo estado de conservação.
O projeto de criação do Museu da Abolição é de autoria do professor Martiniano Fernandes, que enviou sua proposta ao Senado Federal na década de 1950 com o intuito de criar tal espaço de memória no Sobrado Grande Madalena para homenagear João Alfredo Joaquim Nabuco. O projeto foi aprovado e o museu foi criado por lei no dia 22 de dezembro de 1957 para ser sediado na cidade de Recife, como pleiteava o autor do projeto. O Sobrado Grande de Madalena foi desocupado e iniciou-se o processo de conversão do ambiente em um museu.
Em 1982, foi instalado um grupo de trabalho composto por Alair BarrosOlímpio SerraRegina TimbóRaul Lody Roberto Motta que se se encarregou de preparar o museu para sua inauguração no dia 13 de maio de 1983. Assim, o Museu da Abolição foi inaugurado na data prevista contando com uma exposição temporária nomeada “O Processo Abolicionista nos Textos Oficiais”, que ocupava doze salas do pavimento superior.
Museu da Abolição passou por problemas de funcionamento ainda nos anos iniciais de vida. Houve uma primeira interrupção das atividades no ano de 1990, quando Fernando Collor extinguiu a rubrica orçamentária para manutenção do museu. A abertura só aconteceu novamente em 1996, porém com acervo reduzido. Outra interrupção das atividades aconteceu em 2005, por falta de condições de trabalho e falta de estrutura. O problema só foi superado em 2008, quando reabriu com a exposição campanha “O que a Abolição Não Aboliu”. Em 2010, finalmente, o Museu da Abolição passou a ocupar todo o espaço do Sobrado Grande de Madalena.
Museu da Abolição é um dos poucos no Brasil que são norteados pelos princípios da nova museologia e da sociomuseologia. A instituição conta com vários projetos de elaboração participativa que convidam a comunidade a decidir o que querem que o museu apresente. Assim, busca-se discutir a problemática, os anseios e sonhos da comunidade afrodescendente, promover debates, apresentar o tema escravidão e elaborar conjuntamente o roteiro e as exposições.
O acervo do Museu da Abolição é formado por peças emprestadas pelo IPHAN e por outras instituições, além de peças doadas e compradas. Atualmente, conta com acervo museológico, bibliográfico e hemerográfico. Em sua área total há uma biblioteca, que conta com mais de mil obras; uma videoteca; mini auditório; o Laboratório de Experimentação Musical; as salas de exposições, das quais seis são para permanentes e três para exposições temporárias; e uma ampla área externa que apresenta teatro de arena, camarins, banheiro e estacionamento.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/museu-da-abolicao/ 



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