EREM SATURNINO DE BRITO

Escola de Referência em Ensino Medio

FORMAÇÃO SOBRE PORTO DIGITAL NA ESCOLA O Porto Digital, instalado no Recife desde 2000, foi o prim...

PORTO DIGITAL NA ESCOLA


FORMAÇÃO SOBRE PORTO DIGITAL
NA ESCOLA
















O Porto Digital, instalado no Recife desde 2000, foi o primeiro centro de desenvolvimento tecnológico do País voltado ao empreendedorismo. Desde então, surgiram – ou tentaram-se criar – outros tantos polos. Pioneiro, o Porto vivia certo desconforto por justamente não conseguir mais inovar. Foi a partir dessa constatação que o local passou a fomentar soluções alinhadas com o conceito de economia criativa, processo que agora desemboca no ‘Louco’ – sigla que significa Laboratório de Objetos Urbanos Conectados.
Ele foi criado no ano 2000 e respondeu a um momento muito delicado da nossa história porque a economia de Pernambuco era uma economia muito tradicional, baseada em uma indústria secular de base sucroalcooleira. Criou-se, nesse contexto, o Porto Digital com a ideia de se criar uma janela através da qual a gente pudesse enxergar esse mundo novo, um mundo das inovações tecnológicas suportado pelos softwares, pela internet. Existiam, de fato, três empresas de informática, com 46 pessoas trabalhando. Hoje são cerca de 260 empresas e organizações dedicadas ao desenvolvimento de softwares e economia criativa e tem cerca de 8 mil pessoas trabalhando. 
 A economia criativa surgiu como sendo uma alternativa de geração de riqueza e de emprego para certas regiões que têm um potencial criativo, que têm um talento especial, e nós pernambucanos achamos que temos isso. E aí, o que nós fizemos foi abrir uma nova frente no Porto Digital. Ele deixa de ser um parque tecnológico exclusivamente voltado para tecnologia da informação e passa a trabalhar a economia criativa em cinco linguagens (games, cine, vídeo, animação, design, fotografia e música). Hoje a gente tem essas duas frentes em processo de interação cada vez maior resultando, agora, no momento em que a gente começa a pensar nos próximos dez anos do Porto, que é quando vamos endereçar, ao componente cidades, o desenvolvimento de soluções criativas e inovadoras, com potencial de geração de negócios, voltados para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. 
E como vai funcionar?
Ele tem tecnologias muito avançadas. De um lado, a gente trabalha com um arsenal de ferramentas no campo da impressão 3D, da manufatura aditiva, para que você possa fazer prototipagem rápida. Isso é mágico no contexto da inovação porque uma das máximas das startups é: ‘bom, a gente vai errar, isso é uma certeza, então, já que vamos errar, que erremos rápido e barato’. <MC>
Essa crise atual prejudica esse movimento em busca de um empreendedorismo de inovação? <MC>Prejudica e muito porque a inovação é um compromisso com o futuro, você não inova olhando para o retrovisor, mas fazendo apostas. E você trocar o presente certo pelo futuro não sabido requer uma serie de habilidades, desde habilidades pessoais e vocacionais até coisas concretas como as tendências macroeconômicas.

POLÍTICA PÚBLICA
HISTÓRIA
O Bairro-Escola já acontece nas cidades de São Paulo, Barueri e Nova Iguaçu. Na cidade do Recife, a iniciativa será implantada nas comunidades do Pilar e do Coque. 
Os parceiros da escola podem atuar de diversas maneiras, como por exemplo, cedendo espaços para realização de aulas complementares. Mais informações através do site http://www.bairroescola.org.br/.

O Porto Digital é uma política pública que tem como missão inserir Pernambuco no cenário tecnológico e inovador do mundo. O parque contou, em sua partida, com R$ 33 milhões em recursos do Governo do Estado para implementação de infraestrutura e condições necessárias para a sua operação.

Para implantar o modelo de governança e os projetos estruturadores, foi criado o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), associação civil sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social (OS) pelo Governo de Pernambuco e pela Prefeitura da Cidade do Recife (PCR). O NGPD também desenvolve projetos de capacitação para jovens e profissionais das empresas localizadas no território do parque tecnológico, bem como fornece ferramentas para promover a inclusão social da comunidade em seu entorno. http://www.portodigital.org/parque/o-que-e-o-porto-digital/politica-publica >> acesso em 20/09/2016
Criado no ano 2000, o Porto Digital surgiu com o objetivo de ser uma política pública para o desenvolvimento do setor de tecnologia da informação em Pernambuco

Na virada dó século 21, surgiu a necessidade de criar uma nova agenda para a economia do Estado de Pernambuco. Assim, empresários, membros da academia e representantes do setor público decidiram levar ao governo estadual a ideia de criar uma política pública para o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) que interligasse atores, empresas e organizações que até então agiam de forma independente e isolada.

A ideia do grupo era aproveitar uma região atrativa para a inovação e estimular mudanças econômicas e sociais para gerar mais riqueza, emprego e renda no Estado de Pernambuco. A iniciativa de criar um ambiente de negócios surgiu no ano de 2000, quando o governo estadual decidiu investir R$ 33 milhões, o volume necessário para consolidar a infraestrutura do Parque. Empresas de telecomunicações investiram R$ 1 milhão em infraestrutura e empresas privadas fizeram investimento de R$ 10 milhões.

Com base no modelo ‘Triple Helix”, foi criada uma Organização Social (OS), o Núcleo de Gestão do Porto Digital (NGPD), para administrar o parque tecnológico e trazer investimentos e negócios até a região. O NGPD tem como propósito estruturar e promover a gestão autossustentada de um ambiente de negócios de classe mundial. Além disso, tem o objetivo de propiciar o melhor ambiente para que as empresas localizadas no território do Porto Digital possam ter mais competitividade no mercado mundo afora. http://www.portodigital.org/parque/historia >> acesso em 20/09/2016


O Instituto Ação Empresarial pela Cidadania (AEC), empresa embarcada no Porto Digital, apresentou o projeto Bairro-Escola. O evento tem o objetivo de articular atores sociais, como professores, empresários e estudantes, para que eles venham a se envolver com a responsabilidade de educar jovens em situação de vulnerabilidade social. O Bairro-Escola procura reunir uma rede de parceiros na comunidade das escolas para melhorar o processo educativo dos alunos.
Esse projeto é voltado para jovens e crianças, mais especificamente estudantes de colégios municipais. Fonte: Porto Digital – 10/05/10 >> acesso em 20/09/2016

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