EREM SATURNINO DE BRITO

Escola de Referência em Ensino Medio

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO GRE METROPOLITANA SUL ESCOLA SATURNINO DE BRITO   PROPOSTA  PEDAGÓGICA ...

PROPOSTA PEDAGÓGICA


GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
GRE METROPOLITANA SUL
ESCOLA SATURNINO DE BRITO

 PROPOSTA PEDAGÓGICA
 Jaboatão dos Guararapes
APRESENTAÇÃO

            A Escola Saturnino de Brito, estabelecimento de ensino que oferece a comunidade, Ensino Fundamental em extinção, Educação de Jovens e Adultos e Ensino Médio, sendo oferecida nos três turnos manhã, tarde e noite.
           Localizada na Estrada da Batalha s/n - Prazeres – Jaboatão dos Guararapes, O estabelecimento de ensino foi criado com finalidades educacionais em 1974 através da portaria de nº 3433-74 publicado no D.O. E de 01 de fevereiro de 1975.
          A Escola foi criada para atender á demanda em idade escolar, proporcionando melhores condições de acesso, e atender a comunidade da localidade e de bairros vizinhos como: Jardim Jordão, Jordão Baixo, Guararapes, centro de Prazeres, Massangana e Piedade. A mesma visa oferecer aos alunos formação integral, através do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Ensino Médio.
            A Escola Saturnino de Brito recebeu este nome em homenagem a um dos maiores engenheiros e sanitaristas brasileiro, Doutor Saturnino de Brito. Francisco Saturnino Rodrigues de Brito nasceu no dia 14 de julho de 1864, em Campos, estado do Rio de Janeiro, e faleceu em 10 de março de 1929, aos 65 anos de idade, em Pelotas, enquanto vistoriava obras de saneamento que ele projetara para a cidade.
Saturnino de Brito fazia parte do que Ferreira definiu como "os politécnicos" categoria intelectual que incluía tanto os bacharéis em ciências, quanto os engenheiros formados na antiga Escola Central e na Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Os politécnicos se reconheceriam a partir de uma matriz ideológica comum, fundada no positivismo e pautada na relação entre a modernização do país e o desenvolvimento científico. Estes grupos eram conhecidos como "missionários do progresso", homens de ciência que iriam salvar a nação. Eles eram vistos como portadores de um saber objetivo, oposto ao saber livresco baseado na retórica, característico dos bacharéis. Influenciados pelo positivismo, consideravam-se eles próprios responsáveis pela direção e encaminhamento das reformas necessárias ao progresso e à civilização do país.
Rigoroso na racionalidade funcional, na técnica e na economia, publicou diversos artigos no Brasil e no exterior todos envolvendo a consciência sanitária. Através de suas obras procurou inserir na nascente ordem republicana, uma nova concepção de higiene, esclarecendo dúvidas no que diz respeito às novas práticas sociais e ao uso das novas instalações sanitárias. Desta forma, o urbanismo sanitarista brasileiro tem no engenheiro Saturnino de Brito o seu pioneiro. A grande ressonância e a influência de suas obras e ideias possibilitaram a criação de uma forma urbana original, cujo elemento norteador e de maior destaque era o saneamento. Estabelece-se a partir de seus trabalhos, então, uma nova forma de pensar as cidades, criando-se um novo vocabulário, um novo método de observação e análises para resolverem os problemas da cidade moderna. Assim, através de seu urbanismo sanitarista as principais cidades brasileiras, das três primeiras décadas do século XX, adquiriram novas formas que marcaram de modo decisivo suas estruturas urbanas até os dias atuais. Sanear, prever e embelezar, tornar as cidades sadias, planejadas e formosas, eis, portanto, os objetivos principais das intervenções urbanísticas realizadas por Brito ao longo de sua trajetória.
  
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
NOME DA ESCOLA: Escola Saturnino de Brito
LOCALIZAÇÃO: Avenida Estrada de Batalha – s/n - Prazeres – Jaboatão dos Guararapes – Jaboatão dos Guararapes/PE. CEP: 54.315.010
PONTO DE REFERÊNCIA: Em frente ao semáforo da Avenida Armindo Moura, sentido ao bairro de Piedade.
CADASTRO:
INEP:
MODALIDADE DE ENSINO: Ensino fundamental 9º ano e Ensino Médio; Modalidade EMEJA - Educação em Ensino Médio para Jovens e Adultos.
 NOS TURNOS: Manhã, Tarde e Noite

INTRODUÇÃO

             O Projeto Pedagógico é um documento em que se definem os objetivos da ação e das linhas gerais a serem seguidas na Escola Saturnino de Brito. Nesse projeto estão definidas as diretrizes do processo de ensino-aprendizagem e os rumos da escola, considerando a realidade de seus estudantes e as expectativas e possibilidades concretas de formação de cidadãos.

JUSTIFICATIVA

            A situação política, social e econômica exige da escola o cumprimento de seu papel no sentido da aquisição e apropriação dos conhecimentos necessários a inserção de todos os cidadãos, contribuindo para a autonomia do sujeito, para que possa intervir no seu entorno social atuando na busca da superação das desigualdades e do respeito ao ser humano.
           Considerando a formação do ser humano pressupõe que este participe dos frutos do trabalho e então há que se garantir que a escola veicule representações ideológicas alicerçadas na solidariedade, na coletividade e na preservação do meio ambiente.

MISSÃO: Promover uma educação que celebre a vida oportunize o desenvolvimento de qualidades humanas, vivencie valores e cidadania, respeite as diferenças, atuando como escola comunitária que considere as transformações sociais, alimentando os sonhos, abrindo caminhos e garantindo condições para a construção do conhecimento.

OBJETIVO GERAL
Melhorar a qualidade de ensino, buscando formar cidadãos capazes de intervir na realidade social, resgatando a sua autoestima, suas potencialidades através de hábitos, habilidades e atitudes possibilitando seu ingresso no mercado de trabalho.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Envolver todos os segmentos da escola no planejamento de atividades culturais;
Incluir os alunos portadores de necessidades especiais ao Ensino Regular;
Atuar com gestão democrática, participativa, transparente, que possibilite a reivindicações de diversos níveis;
Valorizar os profissionais que atuam na escola;
Vivenciar os temas transversais: meio ambiente, orientação sexual, drogas, valores éticos, paz na escola;
Incentivar a relação Escola x Comunidade;
Resgatar a autoestima do grupo, fazê-lo acreditar nas possibilidades de intervenção na realidade;
Incentivar a leitura e a escrita de forma crítica, organizada e prazerosa, em todas as áreas de conhecimento;
Reunir pais e mestres para discutir sobre o desempenho do aluno.

PROBLEMAS DETECTADOS
Deficiências na construção do ensino e aprendizagem;
Baixa média;
Ausência de professores e funcionários
 por motivos variados (dispensa para cursos, licença médicas, readaptação de função e outros);
Indisciplina dos alunos.

METAS
·         Buscar novas alternativas que possibilitem suprir deficiências, para que se possa avançar dentro do processo de ensino-aprendizagem;
·         Promover encontros, grupos de estudo, trocas de experiências, palestras, tornando-se um núcleo de experimentações e pesquisa geradora de conhecimento;
·         Incentivar a atuação de alunos monitores que desenvolvam um trabalho articulado com o professor em benefício da comunidade escolar;
·         Trabalhar com os discentes valores humanos e éticos que minimizem a violência e indiciplina na escola.
·         Elaborar um currículo que atenda às necessidades do aluno;
·         Reunir o corpo docente e coordenador de apoio e gestores para avaliação sistemática a fim de buscar soluções para os problemas detectados;
·         Promover intervenção pedagógica aos alunos de baixo rendimento;
·         Encontro com as famílias e plantão pedagógico;
·         Inserir toda comunidade escolar as tecnologias disponíveis na escola.

AÇÕES
# Envolver todos os professores nas capacitações, cursos, encontros oferecidos pela SE / GRE / NTE, NEL;
# Apoiar e implantar projetos em desenvolvimento na escola, que envolvam toda a comunidade escolar;
# Formação e participação dos estudantes colaboradores e professores de apoio, auxiliando na disciplina junto aos professores;
# Incentivar e fazer a chamada para formação do Grêmio Estudantil;
# Cumprimento do Conteúdo de acordo com aulas previstas e dadas;
# Intervenção pedagógica através de Projetos proposto na PPP, que tenham como meta o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem dos alunos (as) abaixo da média;
# Cumprimento, pontualidade no preenchimento das cadernetas e SIEPE;
# Registro das aulas atividades e Formação Continuada;
# Encontros e Reuniões com Familiares;
# Aderir aos Programas do Ministério e da Secretaria da Educação.


AÇÕES COMPLEMENTARES  NA ESCOLA

* Mais Vida
            Desafio: Resgate da autoestima valores humanos, despertar talentos e dons, integrar os/as estudantes, no meio social, cultural e tecnológico.
            Justificativa: Entendemos que através da ludicidade, artes e culturas temos como meta principal o significado e resgate da autoconfiança e cooperação, desenvolvendo oportunidade interdisciplinar e ou multidisciplinar.
Ações: Gincana Cultural; Jogos Interclasses; Olimpíadas da Matemática; Teatro; Banda Marcial; Dança e Música; Roda de Conversa de temas transversais: ética; saúde; sexualidade e etc
Áreas de Conhecimento: Todas.
          
* Minha Escola Sustentável – Educação Ambiental
Desafio: Manutenção do meio ambiente
Justificativa: A Educação Ambiental, enquanto processo educativo por meio do qual o educador constrói valores sociais, adquire conhecimento e toma atitudes voltadas à manutenção do meio ambiente, ecologicamente equilibrado, contribui fortemente para a formação da cidadania sócio ambiental e para adoção de novos comportamentos do educando em relação ao meio ambiente.
Ação: Conferência; Seminário, Campanha, Mural.         
Áreas de Conhecimento: Ciências e Tecnologias (Biologia, Física, Química)

* Expoleitura: Vivenciando a Leitura na Biblioteca Aderbal Jurema
Desafio: Formação de leitores.
Justificativa: A realização desse projeto é uma ação de incentivo a prática e eventos de leitura tendo como justificativa as deficiências dos alunos em relação à leitura e a formação de leitores uma vez que a leitura é pressuposto básico para o bom desempenho do aluno em qualquer área do conhecimento. É também, parte integrante do projeto pedagógico e da educação em geral. A biblioteca da escola é veículo de apoio na ampliação de conhecimentos e se propõe a uma ação compartilhada visando uma integração:
·         professores de apoio pedagógico da biblioteca e professores regentes;
·         entrega e recebimeto dos livros didáticos;
·         empréstimos de livros, individualmente e/ou em pequenos grupos;
·         socialização de preferência literária;
·         incentivo a formação de novos leitores uma vez que a leitura é pressuposto básico para o bom desempenho de cada estudante, em qualquer área do conhecimento;
·         catalogação, tombamento e organização dos livros e periódicos.
Ações:
– leitura de livro não didático (Literatura Mundial);
– releitura na biblioteca;
- preenchimento da Ficha de Leitura com comentários e opinião sobre a obra literária e uma citação direta (não deve contar o enredo e nem o final do livro)
– expoleitura: mural, sarau, clube de leitura;
– indicação da literatura lida;
- premiação aos alunos leitores assíduos.
- registros de código e livros, leitor, turma data de empréstimo e devolução.
Áreas de Conhecimento: Linguagens e Códigos (Ling. Portuguesa, Ling. Inglesa e Arte)

LABORAH - Laboratório de História, Filosofia e Ciências Humanas
Desafio: exercício da cidadania
Justificativa: Para que o aluno exerça sua cidadania é necessário que seja aguçado “o pensar humano” e desenvolver “o espírito crítico”, debruçar-se “sobre a ciência” analisando as situações diversas na política, na ética e na sociedade que está inserido, “levando o aluno a questionar o mundo em que se encontra, transformando assim a sua realidade histórica”.
Ações:
1.      Reunir semanalmente para discutir temas filosóficos e Temáticas Legais tais como: Combate e Prevenção ao “Bullying”, Estatuto da Criança e Adolescentes, Estatuto do Idoso, Símbolos e Hino Nacional, Cultura afrobrasileira e Indígena, Informação, Combate, Prevenção e Consequências sobre Drogas Ilegais e Entorpecentes; Diversidade de Gêneros;
2.      Oganizar arquivos virtuais históricos, geográficos, filosóficos e antropológicos;
3.      Apresentar periodicamente os resultados de trabalhos realizados à comunidade;
4.      Organizar um “fanzine” e um “blog”;
5.      Elaborar e organizar um acervo histórico e antropológico da escola.
Áreas de Conhecimento: Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia)

Blogger: escolasaturninodebrito10@blogspot.com.br

Desafio: Compartilhamento e Divulgação

Justificativa: Ferramenta do mundo virtual, o blog é eficaz para compartilhar as ações pedagógicas, sendo útil para a equipe gestora divulgar o projeto político-pedagógico, cotidiano escolar, informações e temáticas sobre a educação, ampliar a discussão de conteúdos trabalhados em sala de aula, a produção dos estudantes, além do mais, divulgar atividades desenvolvidas na escola, além de interagir com outras instituições.


WhatsApp: Atividade ESB
Desafio: Socialização do cotidiano escolar entre os professores e gestão.

Justificativa: É Aprendendo que se Ensina, portanto, para estimular a aula atividade dos professores regentes, formou-se um grupo no “WhatsApp” através do compartilhamento de reflexões e práticas pedagógicas, informações do blogger, ideias e opiniões do ensino e aprendizagem e socialização do cotidiano escolar entre os professores.
Áreas de Conhecimento: Todas

COMEMORAÇÕES VIVENCIADAS 2016
Carnaval
Páscoa (semana santa) Março 21 a 24;
História e Cultura Indígena: 19 de Abril;
Semana do Meio Ambiente – 1ª semana de Junho;
Festa Junina (São João); - última semana de junho;
Olímpíadas Rio 2016 (O Maior Evento Esportivo do Planeta) em Agosto – Gincana Estudantil Cultura e Esportes Olímpicos;
Dia do Estudante – Agosto*- Gincana Estudantil Cultura e Esportes Olímpicos;
Semana da Leitura – Outubro;
Semana da Consciência Negra História e Cultura – Novembro e
Natal - Dezembro.

CONVÊNIO / PARCERIA
CIEE – Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco
Oferece estágio de Estudantes da Instituição de Ensino junta à instituição de Cedente, o qual, obrigatório ou não o dever ser de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o estágio como estratégia de profissionalização ou de preparação básica para o trabalho “a promoção da integração ao mercado” e a formação para o trabalho “.
ABRE – Associação Brasileira de Estágios;
IEL – Instituto de Engenharia Legal.
NEL - Núcleo de Estudos de Línguas
Programa Ganhe o Mundo
Programa Segundo Tempo

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
“Uma ciência do passado produz uma escola morta, dissociada da realidade do mundo e da vida. Uma educação sem vida produz seres incompetentes, incapazes de pensar, construir o conhecimento. Uma escola morta, voltada para uma educação do passado, produz indivíduos incapazes de se autoconhecerem, como fonte criadora e gestora de sua própria vida, como autores de sua própria história”. Maria Cândida Moraes

CONCEPÇÕES DE ENSINO E APRENDIZAGEM
           São requisitos básicos ao trabalho docente, os domínios do conteúdo com o qual o professor e outros conhecimentos que, juntamente com os conteúdos, fazem parte dos saberes da pedagogia, ou mais precisamente, da teoria e da prática da educação. Dentre esses saberes estão àqueles referentes aos mecanismos pelos quais acontece a aprendizagem (TEIXEIRA, 2000) e suas relações com a prática docente.
           Uma teoria de aprendizagem diz respeito ao processo pelo qual os indivíduos se apropriam ativamente das experiências acumuladas pela humanidade em geral e pelo grupo social do qual fazem parte.
           Entende-se por aprendizagem o processo pelo qual os indivíduos da espécie humana vão se constituindo como homens ao longo de sua existência, diferenciando-se dos demais animais e se apropriando dos produtos da cultura. Nesse sentido a aprendizagem acontece no contexto escolar é apenas um aspecto desse processo. (TEIXEIRA, 2000).
           A aprendizagem escolar, portanto, é um processo não natural e somente ocorre se houve a concorrência de elementos mediadores, que são, por sua vez, socialmente construídos. O resultado mais eloquente da aprendizagem escolar é, para utilizar uma expressão de SAVIANI (1997b), a conversão do objeto de aprendizagem numa espécie de “segundo natureza”. Ou seja, o conhecimento tem de ser tão propriamente do sujeito, que se quer pode-se imaginá-lo desprovido dele. É como se este o conhecimento fizesse parte da natureza do sujeito.
          O conhecimento não é transferido, nem inventado pelo homem, mas construído por ele na sua relação com os outros e com o mundo. Assim, os conteúdos que o professor apresentar precisam ser refletidos e reelaborados pelos alunos que se constituem em conhecimento deles. Cabe ao educador mobilizar os estudantes e propiciar os meios para que os mesmos apropriam-se do conhecimento, elaborem e expressem sínteses.
          Inicialmente os alunos apresentam uma visão fragmentada e no âmbito do senso comum em relação ao objeto do conhecimento. No entanto, o professor deve partir do conhecimento dos alunos propiciando o estabelecimento de múltiplas relações no sentido de levá-los a perceber que seu conhecimento é sincrético e insuficiente para atender a realidade. A ação do professor deve ser elaborada e concreta. Para detectar que as questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência, que o conhecimento é necessário dominar, há necessidade do professor dominar o conteúdo para saber onde é importante dar ênfase, relacionar, criar, selecionar e organizar (SAVIANI, 1997b).
            Para que a aprendizagem seja eficaz e ocorra a apropriação do conhecimento, há necessidade da ação do sujeito sobre o objeto de conhecimento. O professor deve comprometer-se com a análise crítica das questões sócio econômico cultural, exigindo dos alunos produção de análises escritas e a realização de debates com fundamentação teórica pertinente e não se utiliza síntese pronta.

AVALIAÇÃO:
            “A avaliação deve ser entendida como parte do processo de ensino-aprendizagem esclarecendo sobre o que o aluno aprendeu e o que ainda não aprendeu”.(Mendes)
            A avaliação do processo de ensino-aprendizagem requer que o professor faça “Uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como do aluno...” (LIBÂNIO, 1992, p. 195). A avaliação da aprendizagem escolar, não se descola de um modelo teórico de sociedade e de educação. Numa sociedade conservadora, com uma educação conservadora, tende a promover a conservação, sendo a avaliação meramente classificatória. Nas pedagogias preocupadas com a transformação, a avaliação se torna um “mecanismo de diagnóstico da situação, tendo em vista o avanço e o crescimento” (LUCKESI, 1997, p. 32).
            A avaliação é uma forma de ajuizamento da qualidade do objeto avaliado e comporta três elementos:
  • É um juízo de valor, ou seja, uma apreciação qualitativa sobre um objeto qualquer a partir de critérios pré-estabelecidos;
  • Trata-se de um julgamento feito com base em indicadores que delimitam a qualidade esperada do objeto;
  • A avaliação conduz a uma tomada de decisão.
           A avaliação escolar cumpre três funções: pedagógico–didática, de diagnóstico e de controle (LIBÂNIO, 1992). A função da educação escolar em relação às finalidades sociais de ensino; a preparação dos estudantes para as exigências da vida em sociedade em relação á apropriação dos meios culturais necessários á participação social ativa. Avaliação favorece que os alunos assumam o estudo como dever e contribui para a própria assimilação e fixação dos conteúdos na medida em que “a correção dos erros cometidos possibilita o aprimoramento, a desenvolvimento das capacidades cognoscitivas” (LIBÂNIO, 1992, p. 197).
           A função diagnóstica diz respeito ao processo de acompanhamento do desempenho tanto do aluno quanto do professor, identificando progressos ou dificuldades que determinam as modificações que se fizerem necessárias no processo de ensino. A função diagnóstica é a mais importante porque possibilita a avaliação do cumprimento da função didático-pedagógico e porque dar sentido a função de controle.
           A função de controle é a que se refere ao controle sistemático dos meios e da freqüência das verificações dos resultados do processo. Esse controle pode ser feito continuamente na interação entre o professor e o estudante, através de diversas atividades que permitam ao professor observar como os estudantes estão se conduzindo.
          Essas funções não podem ser consideradas isoladamente por que atuam de modo interdependente.
           O conceito de avaliação que permeia o projeto pedagógico da Escola Saturnino de Brito trata-se de procedimentos que tem como objetivos verificar se os alunos estão se apropriando ou não dos conhecimentos transmitidos na escola e pela escola.
Em síntese a avaliação deve ser:
a)       Diagnóstica no sentido de o professor verificar mais o processo de apropriação ou não do conhecimento por parte dos alunos do que o resultado;
b)      Os erros não devem ser apenas constatados, porque segundo esta visão diagnóstica, os erros sinalizam possibilidades de se vislumbrar meios para superar a visão parcial do estudante;
c)      Apesar das diferenças no modo como cada professor avalia a apropriação dos conteúdos pelos estudantes é fundamental.
          A proposta em termos de ensino, aprendizagem e avaliação não é somente uma nova proposta de trabalho docente, mas uma atitude do professor que corresponde á visão de desenvolvimento do ser humano.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
            Considerando a avaliação como instrumento de investigação e diagnóstico, e que deve ser realizado em todo o momento do processo de ensino-aprendizagem.
            A avaliação faz-se no sentido de verificar o que é necessário ser melhorado nas próximas etapas do trabalho, tanto na construção do conhecimento pelo aluno quanto ao professor Refletir sobre sua ação e repensar o processo de ensino-aprendizagem.
  • Atribuição de notas as atividades do estudante durante o bimestre;
  • Participação produtivamente das atividades proposta em sala de aula;
  • Participação nas interações com o grupo (convivência cotidiana da sala de aula);
  • Participação nos Projetos do PPP;
  • Apresentação de trabalhos individuais e em grupo;
  • Debates;
  • Seminários;
  • Simulado, Provas e testes.

CRITÉRIOS DE PERMANÊNCIA DO ALUNO
Para erradicar as desistências e também a reprovação são realizados(as):
- Encontro de Famílias e Mestres bimestralmente,
- Plantão Pedagógico semestralmente,
- Conselho de Classe bimestralmente,
- Reunião Pedagógica bimestralmente,
- Monitoramento do Rendimento escolar e frequência pelas Analistas Educacionais que repassam as planilhas das turmas às Educadoras de Apoio para providências cabíveis.

CRITÉRIOS DE CONTEÚDOS E PRÁTICA DE ENSINO
PNE e Diretrizes Curriculares
Paramêtros curriculares nacional
Conteúdo curricular – ensino médio
Conteúdo curricular - ensino fundamental
BCC (língua portuguesa – matemática)
BCC (língua portuguesa – matemática)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA, Naura S. Carapeto. Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. 4º ed. Cortez, 2003.
LIBÃNIO, José. C. Didática. São Paulo: Cortez. 1992. 261p.
LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 6. ed. São Paulo: 1997.
MARÇAL, Juliane Corrêa. Projeção: como promover a construção coletiva de projeto pedagógico. Módulo III CONSEDE, 2001.
VYGOTSKI, L. S. A Formação Social da Mente. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes.
GADOTTI, Moacir. Projeto Político-Pedagógico da Escola: fundamentos para sua realização. In GADOTTI, M e ROMÃO, J. E (orgs). Autonomia da Educação: princípios e propostas, São Paulo: Cortez, 1997.
SAVIANI, Dermeval. Educação: Do Senso Comum a Consciência Filosófica, 3ª ed. São Paulo: Cortez /Autores Associados, 1983a.

ARROYO, Miguel. Projeto Político - Pedagógico. In: Anais do VII Seminário Nacional de Educação Comunitária, s/s.

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Um ano regular tem 365 dias (fevereiro com 28 dias). Um ano bissexto tem 366 dias, um dia a mais inserido em fevereiro (que passa a ter 29 ...

2016 Ano Bissexto

Um ano regular tem 365 dias (fevereiro com 28 dias). Um ano bissexto tem 366 dias, um dia a mais inserido em fevereiro (que passa a ter 29 dias). O ano corrente de 2016 é um ano bissexto.
Fevereiro 2016
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A origem do nome

Muita gente acredita (mito popular) que a justificativa do nome "bissexto" se dá pelo motivo desses anos terem 366 dias e dai "bissexto" por apresentarem dois 6 no total de dias destes anos. Porém isto está INCORRETO. Isso é uma TREMENDA bobagem.
Até porque as pessas se esquecem que esse termo já era adotado em Roma em meados da época de Cristo. Em Roma, óbvio, o sistema numérico nem era o decimal e não teriam porquê fazer referência ao sistema decimal. O sistema romano de numeração registra o trezentos e sessenta e seis como CCCLXVI - os romanos não consideravam que no sistema hindu-arábico (decimal) ocorreria a coincidência da exibição do 366 para tal cifra.
Complementando, o motivo de se usar BISSEXTO não se baseia na coincidência numérica do 366, que ocorre em nosso sistema de numeração decimal, mas sim da abreviação de uma frase.
Enfim! O primeiro calendário romano foi criado por Rômulo em 753 a.C., ano de fundação de Roma, baseado no calendário egípcio. Era um calendário lunar, e tinha 304 dias, divididos em dez meses, dez meses lunares, seis de 30 dias e quatro de 31, desde março até dezembro.
Chamavam o primeiro dia de cada mês de "calendae" ou como indicarei "calendas". Os dias anteriores ao 1° de cada mês sempre faziam referência à calendas subseqüente. Era costume fazer referência a uma calendas futura sempre que se passava do dia 16 de cada mês. Como exemplos disso:
DiaA referência que era feita
24 (Martius)Era o sexto dia antes da calendas de "Aprilis"
31 (Maius)Era o último dia antes da calendas de "Junius"

Era sabido, então, que o ano solar não era o número inteiro 365 mas sim 365,25. Era preciso compensar a perda anual de 0,25 dias. Nada difícil porque como o número 0,25 é 1/4 bastava a cada 4 quartos adicionar 1 dia para compensar a perda de 1/4 ano a ano.
Considerando o ano como
observação
365 dias
perde-se 1/4 de dia
365 dias
perde-se 1/4 de dia
365 dias
perde-se 1/4 de dia
365 dias
perde-se 1/4 de dia
Mas se nesse ano adicionarmos 1 dia, compensa-se a perda de 1/4 de dia deste ano e dos 3 anos anteriores.

Se a cada quatro anos fosse acrescido um dia o problema se resolvia. Em 46 a.C., Júlio César determinou que esse dia a ser acrescido seria o sexto dia antes da calendas de março e deveria ser repetido uma vez em cada quatro anos.
Foi escolhido que fosse duplicado (bis) o particular dia 24 de fevereiro* que é o sexto (sextum) dia antes da calendas de março. O dia adicionado era chamado ante diem bis sextum Kalendas Martias ou simplesmente bissextum.
Abreviando-se uma frase, daí o nome bissexto!
(*) Por motivos diversos.

Anos bissextos

Após 1582 e até 3016:
1584 1588 1592 1596 1600 1604 1608 1612 1616 1620 1624 1628 1632 1636 1640 1644 1648 1652 1656 1660 1664 1668 1672 1676 1680 1684 1688 1692 1696 1704 1708 1712 1716 1720 1724 1728 1732 1736 1740 1744 1748 1752 1756 1760 1764 1768 1772 1776 1780 1784 1788 1792 1796 1804 1808 1812 1816 1820 1824 1828 1832 1836 1840 1844 1848 1852 1856 1860 1864 1868 1872 1876 1880 1884 1888 1892 1896 1904 1908 1912 1916 1920 1924 1928 1932 1936 1940 1944 1948 1952 1956 1960 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000 2004 2008 2012 2016 2020 2024 2028 2032 2036 2040 2044 2048 2052 2056 2060 2064 2068 2072 2076 2080 2084 2088 2092 2096 2104 2108 2112 2116 2120 2124 2128 2132 2136 2140 2144 2148 2152 2156 2160 2164 2168 2172 2176 2180 2184 2188 2192 2196 2204 2208 2212 2216 2220 2224 2228 2232 2236 2240 2244 2248 2252 2256 2260 2264 2268 2272 2276 2280 2284 2288 2292 2296 2304 2308 2312 2316 2320 2324 2328 2332 2336 2340 2344 2348 2352 2356 2360 2364 2368 2372 2376 2380 2384 2388 2392 2396 2400 2404 2408 2412 2416 2420 2424 2428 2432 2436 2440 2444 2448 2452 2456 2460 2464 2468 2472 2476 2480 2484 2488 2492 2496 2504 2508 2512 2516 2520 2524 2528 2532 2536 2540 2544 2548 2552 2556 2560 2564 2568 2572 2576 2580 2584 2588 2592 2596 2604 2608 2612 2616 2620 2624 2628 2632 2636 2640 2644 2648 2652 2656 2660 2664 2668 2672 2676 2680 2684 2688 2692 2696 2704 2708 2712 2716 2720 2724 2728 2732 2736 2740 2744 2748 2752 2756 2760 2764 2768 2772 2776 2780 2784 2788 2792 2796 2800 2804 2808 2812 2816 2820 2824 2828 2832 2836 2840 2844 2848 2852 2856 2860 2864 2868 2872 2876 2880 2884 2888 2892 2896 2904 2908 2912 2916 2920 2924 2928 2932 2936 2940 2944 2948 2952 2956 2960 2964 2968 2972 2976 2980 2984 2988 2992 2996 3004 3008 3012 3016

Acrescentar (é bissexto) um dia se A é múltiplo de 4.
São bissextos:
1584
1588
...
1996
2004
2008
2012

... mas se A for múltiplo de 100 e não de 400, não acrescentar dias.
Não são bissextos:
1700
1800
1900
2100
2200
2300
2500

... porque quando A é múltiplo de 400, então A é bissexto.
São bissextos:
1600
2000
2400
2800

Não acrescentar dias se A for múltiplo de 3300.
Não são bissextos:
3300
6600
9900






Exemplo: o ano 2000 foi múltiplo de 4 mas era secular (múltiplo de 100), então não deveria ser corrigido com o dia bissexto. Entretanto, o mesmo era múltiplo de 400, daí a introdução de um dia a mais no mês de fevereiro, passando a ser ano bissexto.
Exemplo: o ano 2100 não será bissexto, pelas mesmas razões acima expostas; é múltiplo de 4, mas é secular e não é múltiplo de 400, portanto, não exigirá correção alguma.


Uma nota sobre o Calendário Gregoriano
O Calendário Gregoriano foi adotado imediatamente pelos países católicos, em 15 outubro de 1582. Em outros países a correção foi posterior e, por exemplo, na Inglaterra e suas colônias (EUA e etc.) a alteração só foi feita em setembro de 1752.
Isso criou disparidades entre os países de calendários distintos durante o período desuniforme, chegando a uma diferença de 11 dias.
No dia 15 de Outubro de 1582, sexta-feira no Brasil, era 05 de Outubro em Inglaterra e EUA. O Calendário entre estes países só ficou coincidente em Setembro de 1752 quando a Inglaterra e os EUA decidiram ( finalmente ) fazer a correção nos seus calendários...
SEG
TER
QUA
QUI
SEX
SÁB
DOM
São Paulo
OUT 1582
01
02
03
04
15
16
17
Londres
OUT 1582
01
02
03
04
05
06
07
diferença
0
0
0
0
10
10
10

No dia 14 de setembro de 1752 Inglaterra e colônias adotaram o Calendário Gregoriano.
SEG
TER
QUA
QUI
SEX
SÁB
DOM
São Paulo
SET 1752
11
12
13
14
15
16
17
Londres
SET 1752
-
01
02
14
15
16
17
diferença
11
11
11
0
0
0
0

Em 1752 a diferença de dias aumentou de 10 para 11, pois 1700 não foi ano bissexto em, por exemplo, Portugal e Brasil, mas foi para Inglaterra e EUA. O ano de 1700, houve 365 dias para os países que já usavam o Gregoriano e 366 dias para os que não o usavam.
Os acertos de calendário fizeram algus saltos entre datas. Exemplos:
  1. Não houve nenhuma data de 05/10/1582 a 14/10/1582 no Brasil e Portugal porque o dia seguinte a 04/10/1582 foi diretamente para o dia 15/10/1582.
  2. Não ocorreram os dias 03/09/1752 até 13/09/1752 na Inglaterra e colônias pois o dia seguinte a 02/09/1572 passou a ser o dia 14/09/1752.
  3. A Rússia adotou o Calendário Gregoriano somente com a Revolução Bolchevista, quando o dia seguinte ao 31 de janeiro de 1918 passou a ser o 14 de fevereiro de 1918.

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